Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. ( 2 Coríntios 5:17)
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
segunda-feira, 16 de junho de 2014
AMOR
O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.”
(Romanos 13:10)
Vamos falar hoje sobre o amor.O apóstolo Paulo nos ensina claramente nesta passagem que o amor não faz mal ao próximo e que também ele é o cumprimento da lei, isto é, o cumprimento de todos os mandamentos. Viver uma vida cristã obediente é amar. Nós, cristãos, devemos manifestar esse tão nobre sentimento ao próximo – ou seja, todas as pessoas a nossa volta – e isso com ações, como ensina a carta de João: “não amemos somente de palavras” (1Jo. 3.8).
O mundo atual precisa de amor. Por mais avançada que esteja a tecnologia e a ciência, por mais que haja entretenimento, o fato é que o mundo está doente! O homem moderno é um homem doente, depressivo, sem identidade, as nações e seus governantes batem cabeça procurando uma resposta para o grande surto doentio que a humanidade se encontra… e qual seria a cura para o mundo? Te respondo: é o amor.
O mundo precisa de amor. As pessoas precisam ser amadas. Esse é o remédio. Só existe um povo que tem esse amor: é o povo de Deus, pois a Bíblia diz que “Deus é amor” (1Jo. 4.8) e Deus só habita entre o Seu povo. Sou eu e é você cristão. Então devemos levar a cura ao mundo: às pessoas.
Meu irmão, estou te convidando a amar, e amar de forma incondicional: se compadecer da necessidade alheia, ajudar o mais fraco, não julgar as pessoas, pagar sempre o mal com o bem, o que, como disse Paulo, “é o cumprimento de toda Escritura”. E essa prática não nos fará apenas cristãos obedientes e genuínos, mas também trará cura para todos que estão à nossa volta.
Talvez você não possua grandes talentos, ou poder financeiro ou até grandes dons espirituais, mas eu creio que você já tem o maior dos dons derramado em você pelo Espírito: o amor. Se você tem duvida, peça mais amor a Deus e exercite esse amor, pois você descobrirá que o amor do Pai está em você e você pode levá-lo a todos neste mundo perdido. Amém.
Fonte:Defesa do Evangelho.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Para refletir.
Antes de começar a escrever o planejado, quero deixar BEM CLARO que: Não estou jogando indiretas para ninguém, muito menos julgando. E antes dessa palavra ser direcionada para alguém, ela é completamente voltada para mim. Vamos la.
Eu sou fruto de uma evangelização feita através do facebook e, eu realmente acho que as redes sociais são uma estratégia para o evangelismo, é uma maneira direta para chegar aos demais grupos, pessoas do mundo já que o mundo inteiro esta conectado. Porém ao adquirirmos essa ferramenta de evangelização, deixamos de lado métodos e maneiras bíblicas, no qual de uma só vez milhares de almas se entregavam a Cristo, milagres eram realizados, curas liberadas e conversão genuína aconteciam com os gentios. Ah, mas isso era realizado ninguém menos que Paulo, Pedro, pelo próprio Jesus, heróis da fé, Charlles S. Lutero e vários outros que trouxeram o evangelho até nos. Sim, eles fizeram maravilhas para o reino de Deus, mas foi nos dada à mesma autoridade, também somos capazes de fazer ainda mais do que foi feitos antes, entretanto você sabe por que não acontece nada? É exatamente onde o Senhor quer falar conosco.
Falta de fé, estamos numa geração de cristãos onde não há fé, conheço gente ímpia que possui uma fé muito maior do que muitos irmãos meus ou até muito maior que a minha. E como sabemos, em Hebreus 11:6 vemos que: ‘Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. ’ Esse é o primeiro motivo no qual grandes obras não são feitas nessa geração.
Falta de conhecimento da Palavra, sem duvidas nunca houve antes uma geração tão ignorante quando se trata da Palavra de Deus, distorcemos as palavras de Deus e muitas vezes usamos para justificar nossos atos carnais. Isso sem duvidas impede que coisas espirituais e celestiais aconteçam através de nos’’. Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. ‘’ (Mateus 22:9)
Falta de santidade, não somos mais conhecidos como o povo diferente. Raramente da para saber quem é cristão numa sala com 10 pessoas. Deveríamos influenciar e não sermos influenciados por este século. Não temos nada diferente em nos que disperte curiosidade nas outras pessoas. Não temos Cristo como espelho, exemplo e sim modelos, artistas gospeis, pregadores, pastores, ou seja, estamos sendo pessoas normais que seguem modelos de outras pessoas e não estamos sendo cristãos.
O ultimo e não menos importante tópico, é que as pessoas procuram o diferencial. Elas estão cansadas de só ler nossos posts, e quantas pessoas existem nas ruas sem acesso a internet, será que vale apena ficarmos ligados somente as redes socias? As pessoas precisam de amor nessa geração congelada, de abraços, de olho no olho, as pessoas querem ser acompanhadas de perto, estamos todos estagnados nesse mundo cibernético. Estamos longe do avivamento por estamos agora sentados na frente de um computador escolhendo textos bonitos para ser postado. Quer ser evangelista? Vai para rua! Quer ser missionário? Vai para o campo, aja , tenha atitude, ande, vá ate as pessoas assim como Jesus, Pedro, Paulo. Vamos! O tempo esta curto demais, e quando chegar o grande dia do julgamento, será que vamos poder levar nosso PC para mostrar todas as obras salvas em rascunhos? Vamos pensar nisso.
Falta de fé, estamos numa geração de cristãos onde não há fé, conheço gente ímpia que possui uma fé muito maior do que muitos irmãos meus ou até muito maior que a minha. E como sabemos, em Hebreus 11:6 vemos que: ‘Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. ’ Esse é o primeiro motivo no qual grandes obras não são feitas nessa geração.
Falta de conhecimento da Palavra, sem duvidas nunca houve antes uma geração tão ignorante quando se trata da Palavra de Deus, distorcemos as palavras de Deus e muitas vezes usamos para justificar nossos atos carnais. Isso sem duvidas impede que coisas espirituais e celestiais aconteçam através de nos’’. Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. ‘’ (Mateus 22:9)
Falta de santidade, não somos mais conhecidos como o povo diferente. Raramente da para saber quem é cristão numa sala com 10 pessoas. Deveríamos influenciar e não sermos influenciados por este século. Não temos nada diferente em nos que disperte curiosidade nas outras pessoas. Não temos Cristo como espelho, exemplo e sim modelos, artistas gospeis, pregadores, pastores, ou seja, estamos sendo pessoas normais que seguem modelos de outras pessoas e não estamos sendo cristãos.
O ultimo e não menos importante tópico, é que as pessoas procuram o diferencial. Elas estão cansadas de só ler nossos posts, e quantas pessoas existem nas ruas sem acesso a internet, será que vale apena ficarmos ligados somente as redes socias? As pessoas precisam de amor nessa geração congelada, de abraços, de olho no olho, as pessoas querem ser acompanhadas de perto, estamos todos estagnados nesse mundo cibernético. Estamos longe do avivamento por estamos agora sentados na frente de um computador escolhendo textos bonitos para ser postado. Quer ser evangelista? Vai para rua! Quer ser missionário? Vai para o campo, aja , tenha atitude, ande, vá ate as pessoas assim como Jesus, Pedro, Paulo. Vamos! O tempo esta curto demais, e quando chegar o grande dia do julgamento, será que vamos poder levar nosso PC para mostrar todas as obras salvas em rascunhos? Vamos pensar nisso.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Esperança.
"Cristo em vós esperança da glória" (Colossensses 1.27)
Um dos sinônimos da palavra esperança é: ''expectativa ou coisa que se espera''.
Esperança sempre foi uma palavra muito usada entre as pessoas. Creio que elas têm
realmente esperança, muitas têm expectativa que algo bom, novo ou diferente ainda
pode acontecer em suas vidas. Entretanto a maioria das pessoas acaba frustrada,
decepcionada,porque a esperança de grande parte delas está depositada em algo que não
pode satisfazê-las. Mesmo nas igrejas, entre o povo de Deus, há muita decepção e
desespero, devido ao estado que ela (a igreja) se encontra.
Mas quero te orientar a possuir uma esperança correta, que será correspondida. Ela deve
estar voltada para a pessoa do Senhor Jesus Cristo; não o Jesus religioso e cultural das
religiões, mas o Jesus bíblico. Estou dizendo de confiar nas
Escrituras,apenas nas Escrituras.O problema é que nossa esperança não se baseia
naquilo que é bíblico, e sim no que lançam a nós e temos que engolir... e na maioria das
vezes não é bíblico, e se não é bíblico, Deus jamais cumprirá, o que conduz. a um
fracasso da fé.
Desafio você a crer e a obedecer tudo que a Bíblia ensina e orienta, e também o que ela
promete. Desta forma você não será frustrado e jamais sua esperança resultará em nada,
porque o Deus da Bíblia é infalível! Ele é um Deus de justiça e de juízo, que não tem o
culpado por inocente (Ex. 34.7), que não compactua e nunca compactuará com o
pecado, contudo é um Deus misericordioso, um Deus de amor, que sempre honra
aqueles que andam em retidão (Sl. 84.11).
Se você está passando momentos difíceis, escuros, não tem ideia do que está
acontecendo e não entende porque tem que passar por isso: volte-se apenas para as
Escrituras, estude-as, medite nelas, esforce-se em cumprir seus mandamentos e creia
absurdamente em todas as promessas de Deus, pois isto te trará consolo,segurança e
uma fé sólida, e tenha certeza que sua esperança resultará na mais plena vitória.
Fonte :Defesa do Evangelho.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Valeu apena !
Eu não sei pelo o que você esta passando nesse exato momento, mas eu sei que a dor é grande, eu sei que estar perdido dói também mas por mais complicado que as coisas possam estar não desista ! Lute, se arraste caso não consiga se levantar. Peça ajuda ao único que não te deixou de lado. Não importa o quão culpado você esteja se sentindo ou errado, Deus não quer saber, Ele quer te restaurar, te salvar, te perdoar, te limpar; te levantar, TE AMAR. Deixa Ele te ajudar assim como eu deixei. ( 2 Coríntios 5:17)
quarta-feira, 12 de março de 2014
domingo, 5 de janeiro de 2014
Confrontar é falta de amor?
Tornou-se comum evangélicos acusarem de falta de amor outros evangélicos que tomam posicionamentos firmes em questões éticas, doutrinárias e práticas. A discussão, o confronto e a exposição das posições de outros são consideradas como falta de amor.
É possível que no calor de uma argumentação, durante um debate, saiam palavras ou frases que poderiam ter sido ditas ou escritas de uma outra forma. A sabedoria reside em conhecer “o tempo e o modo” de dizer as coisas (Eclesiastes 8.5). Todos nós já experimentamos a frustração de descobrir que nem sempre conseguimos dizer as coisas da melhor maneira.
Todavia, não posso aceitar que seja falta de amor confrontar irmãos que entendemos não estarem andando na verdade, assim como Paulo confrontou Pedro, quando este deixou de andar de acordo com a verdade do Evangelho (Gálatas 2:11). Muitos vão dizer que essa atitude é arrogante e que ninguém é dono da verdade. Outros, contudo, entenderão que faz parte do chamamento bíblico examinar todas as coisas, reter o que é bom e rejeitar o que for falso, errado e injusto.
Considerar como falta de amor o discordar dos erros de alguém é desconhecer a natureza do amor bíblico. Amor e verdade andam juntos. Oséias reclamou que não havia nem amor nem verdade nos habitantes da terra em sua época (Oséias 4.1). Paulo pediu que os efésios seguissem a verdade em amor (Efésios 4.15) e aos tessalonicenses denunciou os que não recebiam o amor da verdade para serem salvos (2Tessalonicenses 2.10). Pedro afirma que a obediência à verdade purifica a alma e leva ao amor não fingido (1Pedro 1.22). João deseja que a verdade e o amor do Pai estejam com seus leitores (2João 3). Querer que a verdade predomine e lutar por isso não pode ser confundido com falta de amor para com os que ensinam o erro.
Apelar para o amor sempre encontra eco no coração dos evangélicos, mas falar de amor não é garantia de espiritualidade e de verdade. Tem quem se gabe de amar e que não leva uma vida reta diante de Deus. O profeta Ezequiel enfrentou um grupo desses. “... com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro” (Ezequiel 33.31). O que ocorre é que às vezes a ênfase ao amor é simplesmente uma capa para acobertar uma conduta imoral ou irregular diante de Deus. Paulo criticou isso nos crentes de Corinto, que se gabavam de ser uma igreja espiritual, amorosa, ao mesmo tempo em que toleravam imoralidades em seu meio:
- “andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? Não é boa a vossa jactância...” (1Co 5.2,6).
Tratava-se de um jovem “incluído” que dormia com sua madrasta. O discurso das igrejas que hoje toleram todo tipo de conduta irregular em seus membros é exatamente esse, de que são igrejas amorosas, que não condenam nem excluem ninguém.
Ninguém na Bíblia falou mais de amor do que o apóstolo João, conhecido por esse motivo como o “apóstolo do amor”. Ele disse que amava os crentes “na verdade” (2João 1; 3João 1), isto é, porque eles andavam na verdade. "Verdade" nas cartas de João tem um componente teológico e doutrinário. É o Evangelho em sua plenitude. João ama seus leitores porque eles, junto com o apóstolo, conhecem a verdade e andam nela. A verdade é a base do verdadeiro amor cristão. Nós amamos os irmãos porque professamos a mesma verdade sobre Deus e Cristo. Todavia, eis o que o apóstolo do amor proferiu contra mestres e líderes evangélicos que haviam se desviado do caminho da verdade:
- “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1Jo 2.19).
- “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho” (1Jo 2.22).
- “Aquele que pratica o pecado procede do diabo” (1Jo 3..
- “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo” (1Jo 3.10).
- “todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo” (1Jo 4.3).
- “... muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo... Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus... Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más” (2Jo 7-1).
Poderíamos acusar João de falta de amor pela firmeza com que ele resiste ao erro teológico?
O amor que é cobrado pelos evangélicos sentimentalistas acaba se tornando a postura de quem não tem convicções. O amor bíblico disciplina, corrige, repreende, diz a verdade. E quando se vê diante do erro seguido de arrependimento e da contrição, perdoa, esquece, tolera, suporta. O Senhor Jesus, ao perdoar a mulher adúltera, acrescentou “vai e não peques mais”. O amor perdoa, mas cobra retidão. O Senhor pediu ao Pai que perdoasse seus algozes, que não sabiam o que faziam; todavia, durante a semana que antecedeu seu martírio não deixou de censurá-los, chamando-os de hipócritas, raça de víboras e filhos do inferno. Essa separação entre amor e verdade feita por alguns evangélicos torna o amor num mero sentimentalismo vazio.
Portanto, o amor cobrado pelos que se ofendem com a defesa da fé, a exposição do erro e o confronto da inverdade não é o amor bíblico. Falta de amor para com as pessoas seria deixar que elas continuassem a ser enganadas sem ao menos tentar mostrar o outro lado da questão.
Rev. Augustus Nicodemus Lopes
É possível que no calor de uma argumentação, durante um debate, saiam palavras ou frases que poderiam ter sido ditas ou escritas de uma outra forma. A sabedoria reside em conhecer “o tempo e o modo” de dizer as coisas (Eclesiastes 8.5). Todos nós já experimentamos a frustração de descobrir que nem sempre conseguimos dizer as coisas da melhor maneira.
Todavia, não posso aceitar que seja falta de amor confrontar irmãos que entendemos não estarem andando na verdade, assim como Paulo confrontou Pedro, quando este deixou de andar de acordo com a verdade do Evangelho (Gálatas 2:11). Muitos vão dizer que essa atitude é arrogante e que ninguém é dono da verdade. Outros, contudo, entenderão que faz parte do chamamento bíblico examinar todas as coisas, reter o que é bom e rejeitar o que for falso, errado e injusto.
Considerar como falta de amor o discordar dos erros de alguém é desconhecer a natureza do amor bíblico. Amor e verdade andam juntos. Oséias reclamou que não havia nem amor nem verdade nos habitantes da terra em sua época (Oséias 4.1). Paulo pediu que os efésios seguissem a verdade em amor (Efésios 4.15) e aos tessalonicenses denunciou os que não recebiam o amor da verdade para serem salvos (2Tessalonicenses 2.10). Pedro afirma que a obediência à verdade purifica a alma e leva ao amor não fingido (1Pedro 1.22). João deseja que a verdade e o amor do Pai estejam com seus leitores (2João 3). Querer que a verdade predomine e lutar por isso não pode ser confundido com falta de amor para com os que ensinam o erro.
Apelar para o amor sempre encontra eco no coração dos evangélicos, mas falar de amor não é garantia de espiritualidade e de verdade. Tem quem se gabe de amar e que não leva uma vida reta diante de Deus. O profeta Ezequiel enfrentou um grupo desses. “... com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro” (Ezequiel 33.31). O que ocorre é que às vezes a ênfase ao amor é simplesmente uma capa para acobertar uma conduta imoral ou irregular diante de Deus. Paulo criticou isso nos crentes de Corinto, que se gabavam de ser uma igreja espiritual, amorosa, ao mesmo tempo em que toleravam imoralidades em seu meio:
- “andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? Não é boa a vossa jactância...” (1Co 5.2,6).
Tratava-se de um jovem “incluído” que dormia com sua madrasta. O discurso das igrejas que hoje toleram todo tipo de conduta irregular em seus membros é exatamente esse, de que são igrejas amorosas, que não condenam nem excluem ninguém.
Ninguém na Bíblia falou mais de amor do que o apóstolo João, conhecido por esse motivo como o “apóstolo do amor”. Ele disse que amava os crentes “na verdade” (2João 1; 3João 1), isto é, porque eles andavam na verdade. "Verdade" nas cartas de João tem um componente teológico e doutrinário. É o Evangelho em sua plenitude. João ama seus leitores porque eles, junto com o apóstolo, conhecem a verdade e andam nela. A verdade é a base do verdadeiro amor cristão. Nós amamos os irmãos porque professamos a mesma verdade sobre Deus e Cristo. Todavia, eis o que o apóstolo do amor proferiu contra mestres e líderes evangélicos que haviam se desviado do caminho da verdade:
- “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1Jo 2.19).
- “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho” (1Jo 2.22).
- “Aquele que pratica o pecado procede do diabo” (1Jo 3..
- “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo” (1Jo 3.10).
- “todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo” (1Jo 4.3).
- “... muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo... Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus... Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más” (2Jo 7-1).
Poderíamos acusar João de falta de amor pela firmeza com que ele resiste ao erro teológico?
O amor que é cobrado pelos evangélicos sentimentalistas acaba se tornando a postura de quem não tem convicções. O amor bíblico disciplina, corrige, repreende, diz a verdade. E quando se vê diante do erro seguido de arrependimento e da contrição, perdoa, esquece, tolera, suporta. O Senhor Jesus, ao perdoar a mulher adúltera, acrescentou “vai e não peques mais”. O amor perdoa, mas cobra retidão. O Senhor pediu ao Pai que perdoasse seus algozes, que não sabiam o que faziam; todavia, durante a semana que antecedeu seu martírio não deixou de censurá-los, chamando-os de hipócritas, raça de víboras e filhos do inferno. Essa separação entre amor e verdade feita por alguns evangélicos torna o amor num mero sentimentalismo vazio.
Portanto, o amor cobrado pelos que se ofendem com a defesa da fé, a exposição do erro e o confronto da inverdade não é o amor bíblico. Falta de amor para com as pessoas seria deixar que elas continuassem a ser enganadas sem ao menos tentar mostrar o outro lado da questão.
Rev. Augustus Nicodemus Lopes
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